segunda-feira, 26 de março de 2012

Isto eles não permitirão que passe na sua TV


Via "Pistas do Caminho":



http://docverdade.blogspot.com.br/2012/03/amazonia-toxica-toxic-amazon-2012.html

Para certos grupos econômicos e políticos no Brasil, o assassinato é ainda a melhor forma de se resolver seus problemas.

José Cláudio Ribeiro era um ativista que defendia a floresta da qual tirava seu sustento através do extrativismo da castanha. Ele e sua mulher foram brutalmente assassinados. Seus inimigos: os latifundiários, que conseguiram por fim a uma das principais lideranças sociais da região de Marabá, no Pará. Mas conseguiram acabar com o movimento contra esse modelo de exploração da Selva?

A Floresta Amazônica resistirá até que se perceba que a biodiversidade pode gerar mais benefícios que a pecuária?(Docverdade)

Documentário que todos os brasileiros deveriam ver e que a mídia nacional jamais vai querer comentar...

3 comentários:

  1. Realmente não é fácil.
    A polícia chegou a investigar esse caso?
    É preciso punição para os responsáveis, e intensificar a fiscalização na região. Enquanto milhões de reais são desviados por essas licitações públicas fraudulentas, deixamos os gananciosos e criminosos destruirem a Amazônia.

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  2. Parece que o documentário está didvido em duas partes, sabe algo a respeito da outra?

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  3. Lamentavelmente a frequência de acontecimentos iguais a estes é bem maior do que se imagina, aqui na Amazônia. Os casos que viram manchete nacional nem sempre são o que a mídia quer mostrar (Vide Caso Dorothy Stang). É inocência pensar que o Governo nada tem haver com os acontecimentos, pois tem, de forma indireta e direta. O Deputado João Carlos Batista foi assassinado no dia 6 de dezembro de 1988 em frente ao prédio que residia aqui em Belém, três horas depois de denunciar na Assembléia Legislativa do Pará, as ameaças de morte que recebia por denunciar a violência que acontecia no campo. Lembro-me de ver o carro que o deputado usava (um Fusca) com perfurações de balas, provas de outros atentados que sofrera, pois várias vezes esteve em minha residência tentando convencer meu tio a integrar a causa que ele defendia, pois tinham sido companheiros no curso de Direito na Universidade Federal do Pará. O pai do deputado levou um tiro de cartucheira no rosto em outro atentado com propósito de matar o deputado, o pai sobreviveu, mas teve a face um tanto desfigurada. Antes da morte do deputado meu tio foi trabalhar como defensor público em Paragominas (na mesma região de Marabá) por indicação do mesmo, pois o povo de lá não tinha como pagar advogados, em questões relacionadas ao direito agrário, então todas as ações eram patrocinadas pela Defensoria Pública do Pará e meu tio era o único advogado da instituição que abrangia vários municípios da área. No dia em que o pistoleiro foi à casa em que ele morava para matá-lo, ele havia voltado para Belém para resolver assuntos relativos à nomeação dele, foi avisado por telefone pelo vizinho e por outro hóspede da casa que era alugada, e dessa forma ele escapou da morte. O governador do Pará na época do massacre de Eldorado dos Carajás, Dr. Almir Gabriel (pois é médico), sequer foi indiciado no processo que condenou alguns dos envolvidos no episódio, que segundo alguns soldados que conheço e participaram da ação a ordem dada pelo próprio governador era desocupar a estrada a todo custo e por qualquer meio, deu no que deu. O coronel Pantoja comandante da operação com o aval do governador deu a missão como cumprida, pois estava certo da impunidade. Atualmente o Dr. Almir Gabriel é pré-candidato à Prefeitura de Belém. Queria poder falar bem mais, mas eu me alongaria e o espaço não permitiria, mas acho que deu para ter uma noção de como é a Amazônia na qual nós "vivemos"!

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